DOIS MIL SETECENTOS E SETENTA E CINCO
Acção. Foi isso que sempre esperei, nesta fase, da Assembleia da República, dos nossos representantes nas mais altas esferas do poder: acção. Não vejo utilidade num órgão representativo que não representa nada sem ser interesses pequenos dos aparelhismos partidários ou preconceitos "estabelecidos" - e, por vezes, como é o caso, ilegais.
Com a deputada Catarina Martins do Bloco de Esquerda, tivemos um diálogo virado para soluções concretas. E foi com promessas muito nítidas de acção que abandonámos a casa da Democracia, a casa que nos representa, isto é, que deve representar todos aqueles que se batem pelo interesse público e cumprimento da Lei. No mínimo.
Resultaram, então, duas propostas concretas para pressionar a actual direcção da RTP2 a ouvir as reclamações de cerca de 3000 telespectadores (ou potenciais seus telespectadores): por um lado, requerer à actual direcção de programas informações sobre o cumprimento do número 13, alínea D da cláusula 10.ª do Contrato de Concessão de Serviço Público e, por outro lado, pedir à ERC as auditorias que terá realizado - como a lei a obriga - à programação e gestão da RTP2.
Até lá, procuraremos reunir as 4001 assinaturas, para levarmos esta causa da sociedade civil a debate Plenário. Garantido está, esclareceu-nos a deputada, o debate em Comissão, visto que já temos bem mais de 1000 assinantes.
Continuem a fazer crescer este movimento e fiquem atentos a mais novidades, para breve. Até lá, importa sublinhar o comentário que Pedro Costa faz a "Diary of a Country Priest", no site da editora Criterion Collection:
I first saw it on TV, one Easter Sunday. I was nine or ten, sick in bed. It made my convalescence so much sweeter (just like the old Lubitsch touch). I also remember Chronique d’Anna Magdalena Bach by Huillet and Straub being aired on a Christmas Day! If you’re this lucky, you’re hooked for life (imagine watching these films on TV nowadays).
(o sublinhado a bold é meu)
Para bom entendedor...