Faz todas as posições: westerns, filmes de guerra, thrillers, films noirs, melodramas, etc. Faz todas as posições muito bem? Nem tanto... mas se, por vezes, não foge à mediania ("African Queen" e "Key Largo" são obras sobrevalorizadas), noutros casos consegue brilhar mais alto do que a concorrência (há melhor film noir que "Maltese Falcon" ou "The Asphalt Jungle"? Não, não há. E "The Red Badge of Courage", não é um dos grandes filmes sobre os efeitos da guerra? É, pois claro... E não é "The Treasure of Sierra Madre" um Greed em versão western que "ensaia" brilhantemente sobre a febre do ouro negro? E "The Night of the Iguana", um dos maiores Tennessee Williams levados ao cinema? E...).
Há dias um grande treinador de bola chamado Quentin Tarantino afirmava categoricamente que não gostava do estilo de jogo de John Huston, mas depois o entrevistador perguntava "Então e "Maltese Falcon"?", "Bem, gosto, claro", "Então e "The Treasure of Sierra Madre"?", "Bem...". Huston é, de facto, nome subvalorizado do classicismo - e do pós-classicismo, tão bem que ele resistiu a esse "pós"! - norte-americano. Por tudo isso, pareceu-me bem tê-lo na minha equipa e prestar-lhe este pequeno - demasiado pequeno, diz-me a minha consciência - tributo.
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1 comentário:
Luís, já viste o "The Dead" do Huston? Se não viste, deixo a recomendação, do que vi acho o melhor filme dele.
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