terça-feira, 7 de agosto de 2012

Agoridades da intolerância (acalentadas no berço da História)

D.W. Griffith, "Intolerance" (1916)

O método de Benjamin persegue um objectivo (busca um "deus por vir", deus profano, porém): descobrir o mais distante pela observação incansável e implacável do mais próximo.

João Barrento, Ler o que não foi escrito: conversa inacabada entre Walter Benjamin e Paul Celan, Lisboa, Livros Cotovia, p. 50

(O contributo do Luís Miguel Oliveira para o top da Sight & Sound vem assinalar uma ausência inexplicável na lista final: a de Griffith e do seu monumento fílmico, "Intolerance", filme que, em 1952, ocupava o quinto lugar desse top. Estará a cair no esquecimento... "a intolerância", digo?)

2 comentários:

Sam disse...

Óptima "alegoria" para acontecimentos recentes :)

Parabéns, está muito bem visto.

Cumps cinéfilos.

Jorge Teixeira disse...

Bem visto, sem dúvida. Mas, acima de tudo, bem lembrado. Griffith é uma referência e uma autor incontornável, sobretudo no que às linguagens diz respeito. INTOLERANCE por seu lado é, porventura, o estandarte da sua carreira e o seu filme mais marcante. Estabelecem-se aqui tantas marcas, sobretudo na montagem, para a posteridade que por si só já mereceria um lugar nesse top. Mas enfim, enquanto houver blogues como este que o relembrem, o filme não cairá no absoluto esquecimento. Acredito.

Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo

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