terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Newsletter #11: Mizoguchi

Chegámos finalmente à Ásia e a um dos seus mais fervilhantes centros cinematográficos: o Japão. A constelação é vasta, mas decidimos começar com um personal favourite aqui do CINEdrio: Kenji Mizoguchi, o cine-artesão das lendas assombradas do Japão ancestral, autor de um cinema com gravitas sobre amores maiores do que a História, perdidos no tempo, mas sempre enraizados na cultura e na tradição do seu espaço. (Recordo Nobuhiro Suwa, que dizia, para espanto de alguma plateia, que Mizoguchi era, em comparação com Ozu ou Kurosawa, o cineasta mais japonês do Japão.)

Quanto às rubricas habituais, podemos prometer notícias sobre algumas apetecidas raridades, como um Antonioni a pensar a China de Mao, como um Clouzot a "processar" cada gesto do génio de Picasso, como um Mickey Rourke a dar corpo a Charles Bukowski... Mais filmes, como reedições de obras de Chaplin em DVD ou de Hitchcock em Blu-ray, serão devidamente publicitados na newsletter número onze.

Em matéria de livros, podemos antecipar a inclusão de reedições recentes de obras de Bourdieu, um estudo sobre Wittgenstein, algumas promoções em livros de Deleuze e Guattari, o pré-lançamento das memórias de Claude Lanzmann, de um monumento filosófico que Sartre dedicou ao seu herói Jean Genet e muito mais texto que nos faça reflectir sobre a representação e a imagem.

Ao nosso inquérito, responderá a Professora Leonor Areal, autora dos dois volumes, recentemente publicados pela Edições 70, sobre a história do cinema português - que destacámos na edição anterior.

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