"¡Que viva Mexico!" (1932) de Serguei M. Eisenstein
"The Servant" (1963) de Joseph Losey
(Primeiro: genal, segundo o Dicionário Priberam, é aquilo que é "relativo às faces = FACIAL". Segundo: louca mise en scène ou mise en scène da loucura. Nunca vi um filme que usasse o décor e os objectos da maneira que o faz Joseph Losey aqui, como dispositivos de uma loucura tão implícita quanto ruidosa, tão superficial quanto profunda. Abismos dentro de abismos, como os espelhos e os reflexos constantes que se jogam, logo na relação do homem com a sua sombra, pela casa "assombrada" de "The Servant". Terceiro: não consigo entender como é que o mac-mahoniano Michel Mourlet canonizou, e bem, Losey, mas tantas vezes à custa de um ataque, diria "cego", a Eisenstein e Welles - é que eu vejo muito Eisenstein e Welles em "The Servant"... Também vejo - e aqui vão mais umas tantas pedras no sapato de Mourlet - Bergman, Mankiewicz, Huston e Hitchcock, mas isso ficará, quiçá, para outras postagens.)
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