Ando a ler "A Invenção da Modernidade", antologia de vários textos crítico de Baudelaire sobre a arte do seu tempo. Requisitei-o e as suas páginas trazem sublinhados da autoria de um leitor meu predecessor. Alguma coisa fez com que o leitor assinalasse a lápis o que assinalou e não apagasse quando devolveu o livro à Biblioteca.
É essa "alguma coisa" que me proponho descodificar aqui (com poucas palavras, que estas já estão mais do que gastas!).
Diz Baudelaire, no texto "O Artista Moderno" (pp. 149):
Que em todos os tempos a mediocridade predominou, é indubitável; mas que ela reina mais do que nunca, que ela se está tornando absolutamente triunfante e volumosa, eis o que é tão verdadeiro quanto aflitivo. (sublinhado a lápis)
Para a situação actual do nosso país, pegando numa palavra do senhor Baudelaire, invoco uma outra palavra que deriva desta e da autoria de uma Professora minha do Secundário: voilá, a meRdiocridade em todo o seu esplendor!
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