terça-feira, 28 de outubro de 2008

O rebentar da bolha

"Bobby" (2006) é um muito sentido (e humilde) tributo que Emilio Estevez faz a Robert Kennedy (1925-1968). Depois de ter vencido as primárias na California, o jovem senador de Nova Iorque fez um vigoroso discurso no Ambassador Hotel, transmitindo energia renovada a uma América desorientada e deprimida. Logo após proferir essas palavras, que encheram de esperança milhões de americanos, Bobby foi assassinado.

Durante a convenção democrata, que consagrou Barack Obama como o candidato democrata à Casa Branca, muito se falou sobre os três brancos supremacistas que tinham em mente matar o senador do Illinois. As autoridades procuraram desvalorizar esta tentativa falhada de reeditar aquele trágico dia de 1968. Entretanto, mais dois jovens, "confessos neonazis", foram detidos, antes de levarem a cabo uma série de planos de exterminação rácica, que culminaria com a morte de Obama. Nós já conhecemos o poder que a mera "sugestão" tem na terra do Tio Sam. Mas não há muito a fazer: reforçar a "bolha presidencial" e talvez, como os americanos dizem, rezar a Deus pela salvação daquele que já é um ícone geracional...

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