Ahahaha! Já tinha pensado em tantas ligações de sombra óbvias com esta silhueta do von Orlok... ...por exemplo - Nosferatu e Night of the Hunter ( Charles Laughton) ou - Nosferatu e M (Fritz Lang) ou - Nosferatu e Catpeople (Tourneur) ou - Nosferatu e Dracula (Coppola) ou - Nosferatu e I walked with a zombie (Tourneur)
etc ...mas desta associação confesso que estava MUITO longe! :D
Sim, basicamente o trabalho de luz e sombra (e sombra) do Murnau apadrinhou todo o "film noir".
Mas eu sempre achei a Balibar mui vampiresca - tal como a Vanda... - e o "Ne change rien" é, aos meus olhos, um exercício entre a escuridão total e o progressivo aclaramento da imagem (até ao final, luminoso e festivo, o mais optimista do Costa, provavelmente). É, nessa perspectiva, tão ou mais expressionista que um... "O Sangue" - digamos que este é mais "noir" e "Ne change rien" é, para mim, mais "Murnau" ou "Murnoir", hehehehhe... Ok ando a ler Kerouac a mais e já ando a inventar palavras...
4 comentários:
Ahahaha!
Já tinha pensado em tantas ligações de sombra óbvias com esta silhueta do von Orlok...
...por exemplo
- Nosferatu e Night of the Hunter ( Charles Laughton)
ou
- Nosferatu e M (Fritz Lang)
ou
- Nosferatu e Catpeople (Tourneur)
ou
- Nosferatu e Dracula (Coppola)
ou
- Nosferatu e I walked with a zombie (Tourneur)
etc
...mas desta associação confesso que estava MUITO longe!
:D
Sim, basicamente o trabalho de luz e sombra (e sombra) do Murnau apadrinhou todo o "film noir".
Mas eu sempre achei a Balibar mui vampiresca - tal como a Vanda... - e o "Ne change rien" é, aos meus olhos, um exercício entre a escuridão total e o progressivo aclaramento da imagem (até ao final, luminoso e festivo, o mais optimista do Costa, provavelmente). É, nessa perspectiva, tão ou mais expressionista que um... "O Sangue" - digamos que este é mais "noir" e "Ne change rien" é, para mim, mais "Murnau" ou "Murnoir", hehehehhe... Ok ando a ler Kerouac a mais e já ando a inventar palavras...
Nunca se lê Kerouac a mais!
Dizes bem, dizes muito bem. Adoro o tipo ou, como diz o Kerouac, o féla.
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