sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nobre com (boas) ideias para o país (III)

Ao contrário de Cavaco, que diz que ninguém o ouviu no passado mandato - não admira que não se ouça quem não diz nada! -, e até ao contrário dos restantes candidatos provenientes do actual - e muito enfermo - sistema político, Fernando Nobre tem falado de medidas que são, a meu ver, corajosas.

Uma delas passa por uma redução no número de deputados (100 é o número apontado), uma maior responsabilização, logo, acréscimo de qualidade do trabalho parlamentar e, não menos importante, uma aproximação maior entre representantes e representados (através da Internet, mas, acrescentaria eu, de iniciativas, como debates, visitas organizadas, etc., dos deputados, ministros, secretários de estado e, localmente, autarcas). Acho que é tempo de se institucionalizar uma verdadeira "política de proximidade", visto que esta, nos tempos que correm, parece só servir para o arrebanhamento de eleitores.

Ou seja, o que Fernando Nobre diz está muito próximo daquilo que eu defendo como uma das soluções mais viáveis para a reestruturação pacífica do Estado português. (A minha inclinação de voto para o nulo começa a mudar.)

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