terça-feira, 27 de julho de 2010

Os trailers mais geniais (= filmes mais geniais?)


a. Trailer de "Le mépris" (1963) de Jean-Luc Godard


b. (O já
aqui citado) trailer de "Femme Fatale" (2002) de Brian De Palma


c. Trailer de "Dogville" (2003) de Lars von Trier

Qual a sua escolha?

(Outros momentos aqui - vote!)

4 comentários:

Juom disse...

Para mim, Femme Fatale, não só um excelente trailer como também um perfeito exemplo de manipulação De Palmiana em acção. Apesar de o de Le Mépris ser bastante bom, parte do mesmo princípio do trailer do A Bout de Souffle. Quanto ao do DogVille, também gosto, mas talvez não curiosamente, goste mais por ter mais imagens de Dogville Confessions do que do filme em sí - pensava que este post era não só sobre trailers geniais, como também os respectivos filmes, eheheh.

Dois dos meus favoritos:

- http://www.youtube.com/watch?v=5n2NXuQ5ako

- http://www.youtube.com/watch?v=Zu0-keZ4KKY

Luís Mendonça disse...

Calma, o trailer do Dogville é o trailer oficial do filme e, é verdade, usa algumas imagens do Dogville Confessions. Mas conceptualmente parece-me absolutamente brilhante e lembro-me do entusiasmo que gerou em mim - aquela do Ben Gazzara é impagável. Tem também, a meu ver, tudo a ver com a EXPERIÊNCIA do filme - parece, e fica-se com essa sensação, que os actores não interpretaram personagens, mas VIVERAM e continuam a viver no filme. Foi uma experiência para eles, como será para nós - penso que é isso que, brilhantemente, se quer transmitir.

Quanto ao "Le mépris", pois, mas há aquela música e a Bardot e o "velho homem" Fritz Lang. E cor. E pronto também prefiro o filme em si ao "À bout de souffle"...

Quanto às tuas sugestões, epa, são brilhantes. Adoro o trailer do "Clockwork Orange" - já não me lembrava quanto! - e o do "Blowup" não conhecia, mas é tudo o que o filme é: cool do primeiro ao último frame!

Juom disse...

Eu percebo perfeitamente a inclusão do trailer do Dogville, só me pareceu mais uma boa oportunidade para manifestar o meu desagrado pelo mesmo, eheh.

Abraço.

Luís Mendonça disse...

Pois... conheço essa tua embirração.

Mas, tenho de confessar, não sei como se pode simplesmente resistir à inteligência mordaz deste texto e, então ainda mais!, do dispositivo formal: um épico indoor! É coisa dos diabos, raios!

Mas, pronto, pelo menos não há muita gente que se fique pelo meio termo, coisa que desiludaria ainda mais o Trier - e seria, para mim, ainda mais incompreensível.

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