"The Ward" é um filme que está a dividir e a dividir do modo mais inusitado: não é um caso típico de "carpenterianos empedernidos" versus "carpenterianos há muito desencantados" versus "uns troglóditas quaisquer que não percebem um corno disto...". De entre os primeiros e os segundos há um pouco de tudo. De qualquer maneira, aqui no CINEdrio, somos orgulhosamente parciais em relação ao mestre. Passo a destacar os excertos bloggistas e um facebookista que me apetece publicitar.
Os detratores do novo Carpenter estão loucos. Que filme tão grande, que actriz tão portentosa, que mise-en-scène tão cirurgicamente subtil. Podia ser o primeiro filme de terror do mundo de tão apurado que é.
Este é do Carlos Pereira, blogger do Stranger Than Paradise, mas em comentário no Facebook.
Mas aqui radica a inscrição de Carpenter no paradigma do cinema clássico americano: se virmos as filmografias de Hawks ou Walsh, vemos que as obras-primas são bem mais espaçadas do que pensamos e que havia filmes que apenas existiam e com toda a normalidade estavam ali para ser vistos. The Ward não pede mais do que a oportunidade de ser The Ward. Não o desmereçam.
Este é da crítica do Miguel Domingues, do blogue In a Lonely Place.
Dez anos depois, John Carpenter, esse Mestre incontestável do Terror, com uma das filmografias mais interessantes no género, está de regresso, fazendo mais uma vez a sua homenagem à famosa série-B.
Este é do casal Lima do blogue A Memória do Cinema.
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