Temos aqui uma mise en scène levada ao mínimo - talvez o efeito mais espampanante seja o rosto de Binoche - que sustenta um igualmente reduzido número de situações dramáticas, sendo que de novo uma personagem num filme de Dumont se confessa de frente para a paisagem, para um ícone religioso, ou no limite para nós espectadores, o último ecrã para o qual se projectam estes rostos acossados pela dúvida, pela culpa, pela dor e pelo medo. Decerto nada de muito novo na economia dumontiana, que aqui parece estagnar e não conseguir ir além (ou aquém) do mistério magnificamente exorcizado em "Hors satan".
domingo, 28 de julho de 2013
Camille Claudel, 1915 (2013) de Bruno Dumont
Temos aqui uma mise en scène levada ao mínimo - talvez o efeito mais espampanante seja o rosto de Binoche - que sustenta um igualmente reduzido número de situações dramáticas, sendo que de novo uma personagem num filme de Dumont se confessa de frente para a paisagem, para um ícone religioso, ou no limite para nós espectadores, o último ecrã para o qual se projectam estes rostos acossados pela dúvida, pela culpa, pela dor e pelo medo. Decerto nada de muito novo na economia dumontiana, que aqui parece estagnar e não conseguir ir além (ou aquém) do mistério magnificamente exorcizado em "Hors satan".
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