quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ligação directa à pala de Walsh (XI)


O "pluralismo estético" esteve na ordem do dia. Na sua feição mais vulgar, talvez, com o filme falado "Masters of the Universe" - dos momentos mais divertidos de toda este, prestes a ser celebrado, primeiro ano de vida do site. Igualmente plural, no sentido "esquisito do termo", tentei eu próprio ser na minha análise à raridade "Qui êtes-vous, Polly Maggoo?" de William Klein.

Voltámo-nos a embrigar com "pluralismo estético" nas Actualidades do mês de Junho, mais uma crónica noticiosa feita com recurso ao cin... perdão, à realidade. Também foi em Junho que publicámos a primeira parte da entrevista mediaticamente incondicionada, realizada por mim e pela Sabrina Marques, a Eduardo Geada. Foi uma longa conversa feita em profundidade ao Geada cineasta, ao Geada professor e, sobretudo, ao Geada crítico e teórico. (A parte II está quase aí a sair.)

A minha crónica Civic TV foi dedicada à análise do filme de terror "The Changeling", que passou recentemente - e continua a passar, parece-me - no canal Syfy. Aproveitei a oportunidade - a que o tema do terror me deu - para começar por abordar a notícia da aparente suspensão do "5 Noites, 5 Filmes" na programação da RTP2. Em poucos meses, passou à história a rubrica que, cito, "já fazia parte da história do canal". De facto, sem memória, não há história, tal como "sem cinema, não há RTP2". Espero que os actuais programadores percebam rapidamente isto.

Colaborei ainda para a habitual Sopa de Planos. Desta feita, sob o tema "split screen", a minha escolha recaiu sobre um dos meus universos cinematográficos de eleição - e que tão bem faz raccord com uma das estreias mais quentes desta semana.

Fora os meus contributos, quero destacar a chegada de um novo colaborador: Francisco Noronha, do blogue Bósforo. O seu primeiro texto, redigido à pala de Walsh, recupera uma das obras-primas menos lembradas de Fassbinder: "Martha". Um bem-haja à sua vinda!

Quero ainda deixar uma palavra de grande apreço ao trabalho que o José Bértolo desenvolveu ao longo do ano no seu espaço Simulacros. A sua última crónica fecha, com chave de ouro, um esforço crítico e arqueológico de questionamento do lado mais íntimo e secreto das imagens. Esperemos que seja apenas um "até já".

Com o mês de Julho a andar sobre rodas, recomendo que vão acompanhando aqui a cobertura de João Araújo ao Curtas Vila do Conde '13.

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