"Judex" (1963) de Georges Franju
"La piel que habito" (2011) de Pedro Almodóvar
[Acho, sempre achei, sobretudo desde "Hable con ella", que o caminho de Almodóvar tinha de ser este: a colagem ao série B. E um "pele contra pele" (sexy) com Whale, Ulmer, Feuillade e, sobretudo, Franju (o de "Les yeux sans visage" e de "Judex") cabe perfeitamente nesta luva, uma luva que é um plano de fuga, uma fuga - que, no fundo, não tem de ser um retrocesso - de um terreno já mais do que explorado por Almodóvar: o melodrama clássico sirkiano. Continuemos no cinema, fujamos a ele pontualmente, "gozemos" com ele, mas mexendo noutros corpos. Estes corpos. Vivos ou mortos. Vivos e mortos.]
2 comentários:
Achas que lhe cai bem esta pele? O homem, por estes dias, mascara tudo de melodrama.
Acho que ele deve continuar a trabalhar nesta pele - como a personagem do filme - "a experimentar".
E o campo do série B "surreal" pode ser poderosamente almodovariano!
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