George A. Romero, "Dawn of the Dead" (1978)
O malogro do movimento estudantil [saído do Maio de 68] demonstrara que as massas estavam de tal modo imersas no consumismo e no apolitismo, que era impossível despertá-las tanto pela educação como pela tomada de consciência classicamente políticas: impunha-se uma intervenção mais violenta para lhes abrir os olhos, para as curar da sua insensibilidade ideológica, para as despertar do seu consumismo hipnótico. Só intervenções violentas e directas (como explosões nos supermercados) podiam realizar essa função.
Slavoj Žižek, Bem-vindo ao Deserto do Real (2002), Relógio D'Água, 2006, p. 25
Sem comentários:
Enviar um comentário